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A CESB – Confederação do Elo Social Brasil, através de sua Comissão do Meio Ambiente, sensibilizada pela situação degradante em que mais uma vez se está impondo ao Continente Africano, resolve homenagear os 54 (cinquenta e quatro) países da África, colocando neste ano de 2.018 em seu Selo Consciência Verde o nome do continente. Ressaltamos que á África é o berço da humanidade e é considerado o continente mais pobre do mundo. Em média, um africano vive com menos de dois dólares por dia. No que se refere a concentração de renda, estima-se que existem quase 800 milhões de africanos vivendo com menos de um dólar por dia. Apesar disso, há países e regiões prósperos. A África do Sul, por exemplo, produz sozinha um quinto das riquezas do continente, graças à exportação de ouro, minério de ferro, diamante e carvão, além de maciços investimentos em seu parque industrial. Líbia, Argélia e Egito estão entre os países que se destacam pela exploração de petróleo e gás natural, produtos cuja cotação interfere em toda a cadeia produtiva do planeta. Eles estão ao norte da árida região do Saara, o maior deserto do mundo. Com temperaturas superiores a 40ºC, ele representa um terço de todo o território africano. Curiosamente, uma das faixas de terra mais férteis do globo fica nessa área, ao longo das margens do rio Nilo.

Mesmo assim o trato para com o lixo como um todo é alvo de grande desrespeito por parte dos governantes e não bastasse a forma primitiva como são tratados os dejetos contão ainda hoje os países do continente africano com uma verdadeira invasão de resíduos sólidos de origem eletrônica. Em um vasto lixão no oeste da capital de Gana, Acra, pequenas fogueiras queimam pilhas de velhos computadores, telas de TVs e laptops, lançando uma negra e espessa fumaça.

Ao redor delas, catadores recolhem placas-mãe, metais valiosos e fios de
cobre, queimando pelo caminho as capas de plástico – e, assim, enchendo o ar de substâncias tóxicas.


Trata-se de um dos maiores “cemitérios de eletrônicos” do mundo, e um dos
locais mais poluídos do planeta.

 

A cada ano centenas de milhares de toneladas de lixo eletrônico vindos da Europa e da América do Norte encontram neste espaço seu destino final, no qual têm seus metais valiosos extirpados em uma forma rudimentar de reciclagem.

Para muitos, é um negócio lucrativo em um país onde perto de um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza. Especialistas alertam, porém, que as toxinas do lixão estão lentamente envenenando os trabalhadores locais, ao mesmo tempo em que poluem o solo e atmosfera.

 

“Mercúrio, chumbo, cádmio, arsênico – estas são as quatro substâncias mais tóxicas [no mundo], e são encontradas em grandes quantidades em lixões de eletrônicos”

 

Uma gama de doenças estão9 se espalhando por todo continente. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, ainda não foram realizados estudos de longo prazo sobre a saúde daqueles que tiram seu sustento desses lixões. Ou seja, há poucas informações sobre o número de pessoas que ficaram doentes ou morreram como resultado desse tipo de atividade.

No entanto, a exposição a essas toxinas é causa conhecida de uma gama de males, que vão desde a uma série de tipos de câncer a doenças no coração e respiratórias. “As consequências já são, de certa forma, evidentes”, Especialistas afirmam que não precisamos esperar 10 ou 20 anos, os efeitos já são visíveis entre as comunidades.

 

Analistas estimam que o mundo vai produzir 93 milhões de toneladas de lixo eletrônico apenas neste ano – um volume cada vez maior é resultado da obsolescência de produtos de alta tecnologia.

 

Boa parte desses eletrônicos vai terminar em diversos lixões na África e na Ásia, em vez de serem reciclados no país em que foram vendidos. Acredita-se, entretanto que a maioria chega por meio da importação legal de produtos de segunda mão, enviados para alimentar a crescente demanda por eletrônicos baratos em economias como a do país.

Preocupados com o avanço do descarte dos resíduos sólidos de origem eletrônica nos países da África e sabendo que se tratados podem gerar uma grande renda para população a Confederação do Elo Social Brasil, resolve implantar em todo continente o programa “Lixo Zero Social 10”.

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